Pode parecer cansativo mas não encaro dessa forma. Voltar ao lugar em que identificamos algo de especial é sempre um prazer. Encontrar pessoas e rever outras, mais que caracterizar a socialidade dos nossos tempos, é poder sedimentar elos que aos poucos vão se formando. A identificação de uma pessoa com um lugar guarda uma série de elementos e fatores. Alguns são bastante vísiveis, outros são menos perceptíveis. Lembro que a primeira vez que fui para a cidade de Salvador (BA) levei comigo uma série de expectativas. Decepção pura. Enquanto não saí da cidade minha angústia só aumentou. Não "aproveitei" nadinha, pois não me senti à vontade. O mesmo não ocorreu com Recife. Todo ano me programo para uma "visita". Quando embarco fico vislumbrando os lugares que gosto de freqüentar ou outros que estão na minha lista de interesses. Até as pessoas que vou encontrar são especiais: na orla, numa barraca da feirinha de Boa Viagem, numa loja de artesanato na Casa da Cultura... Há algo de "familiar" naquele lugar.
Aqui na Ilha não é diferente: o meu cantinho é o Pântano do Sul. Já tentei me "instalar" e fotografar noutros lugares da Ilha. Nada se compara ao Pântano. Quando chegam as estações do Outono e Inverno a praia se transforma. As atividades dos pescadores ganham cores ímpares. Nesse momento em que a a cidade festeja 282 anos de emancipação política com uma série de "atrações" (algumas verdadeiras bobagens perpetradas pelo poder público) minha homenagem é para a praia do Pântano do Sul.
Aqui na Ilha não é diferente: o meu cantinho é o Pântano do Sul. Já tentei me "instalar" e fotografar noutros lugares da Ilha. Nada se compara ao Pântano. Quando chegam as estações do Outono e Inverno a praia se transforma. As atividades dos pescadores ganham cores ímpares. Nesse momento em que a a cidade festeja 282 anos de emancipação política com uma série de "atrações" (algumas verdadeiras bobagens perpetradas pelo poder público) minha homenagem é para a praia do Pântano do Sul.
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